用葡萄牙语讲述历史8(3)

网络资源 Freekaoyan.com/2008-04-17

  Combate de Recife (Fig 2).

Na manhã de 2 de fevereiro de 1849, os rebeldes investiram com todas as suas forças contra a capital da Província. A defesa, organizada pelo Coronel Amorim Bezerra, resistiu desesperadamente nas ruas e praças. Os entrechoques eram violentos; as forças legais não tinham confiança no êxito da luta. Então o Brigadeiro Coelho, no encalço dos rebeldes, conseguiu colhê-los pela retaguarda, na praia. Morto Nunes Machado, participante do ataque ao quartel de Soledade e figura de grande prestígio entre os praieiros, os revoltosos perderam o ímpeto e resolveram retirar-se. Era uma nova vitória das forças do Exército. Encontravam-se na área 10 navios da Esquadra (capitânia a fragata Constituição) sob o comando do Capitão-de-Fragata Joaquim José Ignácio, que tiveram oportunidade de participar da luta. Estava presente também por casualidade, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Joaquim Marques Lisboa, que não titubeou em entrar no combate. Contingentes de marinheiros e fuzileiros desembarcaram para participar da defesa de Recife. Nesse combate distinguiram-se os jovens Tenentes José da Costa Azevedo (depois Barão do Ladário) e Elisiário Antônio dos Santos (depois Barão de Angra).

Mais importante que o relato de minúcias do combate são as reflexões sobre o plano de ataque e defesa, narrados por Figueira de Melo na sua citada Crônica:

"Se agora quisermos avaliar o modo pelo qual fora atacada ou defendida a cidade de Recife não podemos deixar de reconhecer que se deram erros graves e importantes tanto da parte do governo como da parte dos revoltosos.

"Da parte do governo notaremos como primeiro erro o haverem-se estendido tanto as linhas de defesa da cidade que era impossível que os pontos se não enfraquecessem e que as respectivas forças legais se pudessem mutuamente socorrer em caso de urgência e combinar os seus meios de resistência, de sorte que daí resultou que os rebeldes, achando estes pontos mal defendidos e guarnecidos facilmente os tomaram ou puderam passar por eles sem grande perigo (...) "Da parte dos rebeldes supõe-se geralmente que se houvessem reunido com todas as suas forças em uma só coluna e entrado assim na cidade em vez de se dispersarem nela em grupos, não teriam encontrado nas forças legais, disseminadas por diversos pontos, resistência suficiente para detê-los; e que no caso de marcharem direto ao Palácio do Governo conseguiriam facilmente tomá-lo e se apossariam depois de toda a cidade pelo desânimo que tal acontecimento incutiria necessariamente nos seus defensores. Um segundo fator que também cumpre não esquecer é a covardia da coluna da Soledade que em vez de combater se pôs a roubar as casas do bairro que tivera a desgraça de sofrer sua presença."

O ataque da Praia ao Recife

Começo do fim.

Com o fracasso de Recife, imaginou-se que a revolta recebera o golpe de misericórdia. Era engano. Inflamados pela causa, os rebeldes buscaram novamente reorganizar-se. De Recife seguiram para Igaraçu e Pasmado, onde entraram a 5 de fevereiro, procurando reabastecer-se de munições e alimentos pela violência - era o desespero da derrota.

Perseguidos pelo Exército, as tropas da coluna do norte penetraram na Paraíba, fazendo depredações e espalhando o medo. As sucessivas derrotas fizeram com que a maioria dos líderes desertasse e fugisse para o sul do país, apesar do esforço obstinado de Borges da Fonseca para incentivá-los a prosseguir na luta. Acuado, o líder revolucionário resolveu refugiar-se com um pequeno bando em Cabo, onde foi surpreendido, preso e conduzido para Recife em 31 de maio, tendo-se desbaratado a coluna do norte.

A coluna do sul teve o mesmo fim. O Capitão Pedro Ivo Veloso da Silveira dirigiu-se para Água Preta. Desprovido de recursos e abandonado por seus principais colaboradores, embrenhou-se pelo sertão, numa luta de guerrilhas que o tornou famoso, cantado pelos poetas da época. Vagou sem rumo por mais de um ano. Afinal, aconselhado pelo pai, resolveu entregar-se ao governo da Bahia. Foi mandado preso para o Forte da Lage do Rio, mas conseguiu evadir-se e embarcar para o exterior num navio estrangeiro em 19 de abril de 1851. Durante a viagem, morreu.

Vários chefes praieiros enfrentaram prisão e processo, sendo que Borges da Fonseca, Jerônimo Vilela de Castro Tavares, Bernardo José da Câmara e o General José Inácio de Abreu e Lima receberam a prisão perpétua em Fernando de Noronha, sendo anistiados em 1852 por decisão de D. Pedro II.

Cessara a última revolta política em protesto contra as mutações ministeriais do segundo reinado, graças à efetiva participação das forças terrestres. Em 1852, foram anistiados os praieiros condenados. A revolta havia ceifado milhares de vidas e provocado perdas materiais enormes.


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    本站小编 Free壹佰分学习网 2022-09-19